Por Catedral de Luz
13/09/2022
Um dos melhores modelos de time competitivo demonstrado pela história do futebol é, quando falamos de Brasil, a SEP de 1972.
Chamá-la de competitiva e pontuar parece limitado. Afinal, os números levam-na ao estrelato. Ninguém menos que o elenco alviverde de 1972 expressou convincentemente e de maneira ímpar o título de “Academia”.
Estadual, Nacional e outros campeonatos – à época, importantes – sintetizaram o quanto a SEP se diferenciava dos demais.
À época, tradicionalmente disputada por times que contavam com craques do nível de Pelé, Rivelino Pedro Virgílio Rocha e Ademir, a conquista do Estadual e de forma invicta provocou no torcedor alviverde o orgulho pelo feito alcançado. Foram “15” vitórias de um total de “22” partidas.
A seguir, com a mesma competência conquistamos o Nacional, onde o número de concorrentes chegou a “25”, com 30 partidas efetuadas e 16 vitórias.
Através de uma defesa consistente (Luis Pereira) um meio de campo combativo, clássico e eficaz (Dudu, Leiva e Ademir) e um ataque rápido, driblador e finalizador (Edu e Nei), apesar da ausência de César (cumprindo mais uma de suas inúmeras suspensões), a SEP soube aparar as arestas e fazer dos problemas enfrentados as soluções desejadas.
Todavia, nada é impossível de ser alcançado, ou até suplantado.
Chegamos a 2022 e os números deste criticado time alviverde beiram aos aferidos pelo saudoso elenco comandado pelo Mestre e Divino Ademir da Guia (dentro das quatro linhas) e pelo “Caçamba” (fora delas).
A saber, durante 1972 foram “81” jogos disputados, e “50” vitórias alcançadas, com a impressionante soma de “5” derrotas e um percentual de aproveitando circulando em torno de 72%.
Ao analisar esta Academia (II) a frase que melhor define sua campanha é: “Como é difícil derrotar a SEP”.
Entretanto, o time de Abel Ferreira vai pela mesma estrada e não se assustem se os números foram de mesma monta. Até agora foram “62” jogos, “40” pelejas ganhas e apenas “5” derrotas” (74% de aproveitamento).
Estaria o colunista delirando?
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.