Por Catedral de Luz
10/06/2024
Embora o planejamento exista, ainda há quem subestime a capacidade dos dirigentes alviverdes. Afinal, já são “DEZ” títulos em pouco menos de quatro temporadas disputadas.
Não estou aqui afirmando que os condutores do destino alviverde não errem – errar faz parte dos acertos impostos aos adversários. O que a exigente ala dos descontentes não enxerga é que o saldo é credor – e com sobras visíveis.
Vendemos Endrick. Perdemos esportivamente, mas resgatamos tal prejuízo por intermédio das finanças, pois o preço permite ao clube que respiremos livres das crises que, por exemplo assolam rivais.
Vendemos Luis Guilherme Manga por um valor compatível com a realidade do jogador e do mercado, e ainda guardamos a expectativa de um lucro expressivo para o futuro. Entre perdas e ganhos, a vantagem permiti-nos sorrir.
E agora, críticos insatisfeitos festejam a saída de um dos jogadores mais questionáveis do time palmeirense– um dos mais injustiçados, também. Pois Luan – atleta que sempre respeitei pela entrega dentro das quatro linhas – parte para o México.
Amigos, ele nos ofereceu oito temporadas de sua carreira e colaborou com “DOZE” títulos conquistados e mesmo assim lembravam-no pelos erros pontuais – fora as ofensas indelicadas, como se seus algozes fossem invencíveis inquestionáveis.
Atire a primeira pedra, hater, caso você não peque? Erros acontecem e fazem parte da vida– ensinam. Quem pensa de forma inversa não superou a ignorância e ela não pode caracterizar uma torcida com a da SEP.
Aliás, se a ignorância não bastasse, a estupidez aliada a amnésia pede passagem e exige em bandeja a cabeça de Abel Ferreira, coisificando um trabalho extraordinário.
Tantas críticas, semana após semana. Um minuto de paz sequer. Os haters alimentam-se de crises – pseudocrises, o que é pior.
Confesso alegria pelas últimas temporadas. Curti intensamente cada campeonato e lamento profundamente o destino daqueles que perderam tempo com bobagens improdutivas. Eles chiaram e não usufruíram das benesses de cada gol anotado.
Infelizes aqueles que preferiram chafurdar em meio à lama de suas contradições.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.