Por Catedral de Luz
03/11/2025


Analisar o nosso adversário é um fato pertinente ao cotidiano do técnico Abel e seus comandados. Afinal, em menos de um mês decidiremos a Copa Libertadores contra eles.
É fundamental encontrar as fragilidades adversárias, por menores que sejam. Por intermédio delas começa a vitória palmeirense.
Entretanto, o mesmo parece ser ignorado pelos profissionais do lado de lá.
É curioso quando o adversário se diz invencível e a SEP motivo de sorte. Parece que o ocaso favorece o time alviverde e as derrotas do clube da Gávea pertencem a fatalidades.
É praticamente impossível aferir e diferenciar torcedores, analistas e profissionais. Todos iguais. A soberba envolve cada frase, crônica ou entrevista.
Gol palestrino é falha adversária, enquanto gol do CRF é virtude. Interessante atentar que um clube popular sustente uma narrativa elitista. Sinal de demagogia?
Salientar que os cariocas se alimentem com algum fator que lhes dê incentivo é absolutamente normal. Mas, quando o handicap é o ódio, extrapola. Sinalizamos violência, algo distante do esporte.
Respeito é bom e é via de mão dupla. Aplaudir os vencedores é parte do contexto, mas não na véspera. A SEP dá mostras todas as semanas que, para ser vencida será imperativo lhe derrubar – e aí, caro leitor, o buraco é mais embaixo.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.








