Por Catedral de Luz
18/12/2023

Cada um tem seu ponto de visto e da mesma maneira este que vos fala também tem.

Assim sendo, como faço todas as semanas no “PTD” permitirei que vocês conheçam mais alguns parágrafos do meu raciocínio. Alguns pautados em fatos e outros nas interpretações percebidas nas entrelinhas.

A temporada de 2023 terminou e mais uma vez provou que ter dinheiro não basta para acumular conquistas entre janeiro e dezembro. A SEP levantou três títulos, ao contrário dos perdulários concorrentes cariocas que nada produziram, o que conclui a máxima de que “o improviso não faz parte das diretrizes que compõem um trabalho pautado no profissionalismo”.

Falar em estrutura e planejamento é subjetivo, pois alguns torcedores perceberão erros em ambos quando o assunto é SEP. Entretanto, a magia acontece quando entre débitos e créditos o segundo respira, pois enquanto isto acontecer há como alcançar nossos objetivos. Afinal, mais com menos foi o que aconteceu.

O Departamento de Futebol Esmeraldino é sinônimo de eficiência. Nada funciona que não esteja vinculado ao próximo responsável e correspondente. Basta que o astuto torcedor analise o que de melhor se faz no ambiente institucional e leve o nome de processo.

Mas coloquemos dedos habilidosos na ferida dos assuntos capciosos do clube de todos nós. Lidar com os números alviverdes não é fácil. Conter as emoções e administrar com raciocínio as contendas diárias já nos habilita a títulos morais, embora o espírito de cunho latino de nossa coletividade enxergue apenas falhas e ignore os predicados. Mas tudo tem motivo.

Quando nos interessa ouvimos a mentira e acreditamos nela piamente. Porém, quando os periódicos falam a verdade dos fatos e ela contraria os nossos interesses damos de ombros e pouco nos importamos. É da natureza latina, do palmeirense e do homem.

Pagamos nossas contas religiosamente e isto é bom. Garante o oxigênio necessário para pensarmos em fazer futebol – Aliás, desde já é bom não esquecer que pagar nossos jogadores proporcionando-lhes salários condizentes com as metas alcançadas demanda somas expressivas e isto também entra no contexto dos reforços.

E por falar em reforços, tudo é decidido pela tríade “Leila, Anderson e Abel”. Acertos e erros dependem dos três. Não há vítima ou assassino. Por isso o sucesso nos acompanha.

O sucesso supracitado depende de uma autocrítica cotidiana. Enxergarmos o nosso lugar no futebol, em níveis estadual, nacional, continental e mundial. Não nos iludirmos com objetivos insanos e escrevermos nossa história por intermédio das próprias pernas. Não nos fazendo valer da metodologia alheia – temos a nossa.

Enfim, a continuidade de uma SEP sempre em crescimento – quer achemos o caminho equivocado ou não – depende do bom senso e do olhar clínico e empresarial daqueles que comandam – lembram da tríade citada?

Abaixo deixamos impressões de alguns amigos que fizemos na Mídia Palestrina. Estes personagens aqui citados responderam a interpelação “aquilo que nos faz melhores que a concorrência”.

Conrado Cacace (Inluenciador Digital do canal Verdazzo):

“Pergunta ampla; conjunção de fatores; vários pilares que sustentam processos; pessoas qualificadas em todas as frentes (Cícero, Sampaio, Abel…); Departamento de Futebol, Academia, Núcleo de Saúde e Performance, Categorias de Base; no Palmeiras jogador não é boleiro, é profissional.”

Fernando Razzo Galuppo (Jornalista e Autor de inúmeros livros abordando a SEP):

“O que nos faz melhores nesse momento de nossa história é a comunhão e conjunção de uma corrente de pessoas que, acima de tudo, enfrenta os obstáculos que se impõem em nossa caminhada com resiliência, equilíbrio, racionalidade e humanidade. Muitos poderão afirmar que o dinheiro, a estrutura, o gramado, a sorte, ou qualquer outro fator seja o nosso diferencial. Cada um tem uma percepção da vida mediante aquilo que traz em sua bagagem. Eu, trabalhando há mais de 20 anos no ambiente do futebol, afirmo sem medo de errar. O melhor desse atual Palmeiras é o coração das pessoas que hoje lá estão e conduzem nossos destinos dentro e fora das quatro linhas.”

João Roberto Christianini (Mestre Jota – Advogado e Jornalista. Autor de inúmeros livros sobre a SEP):

“História Limpa, forjada na luta dos próprios palestrinos e palmeirenses, sem jamais ter se prevalecido de dinheiro de contribuinte. Maior campeão do Brasil, primeiro campeão do mundo, vários torneios internacionais sem mácula em nenhuma de nossas conquistas”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.