Por Catedral de Luz
27/05/2024

Galope Peregrino - PTD
(Foto: Reprodução)

Sinceramente, uma vida é pouca para encontrarmos a resposta.

Bem sei que os torcedores não guardam o mesmo modelo de ser.

Há o torcedor que prefere criticar e não cornetar – porque há diferença entre eles –,apresentar alternativas e jogar a favor do time, o que não parece difícil.

Porém, há aquele que se satisfaz com a corneta ensurdecedora, xingando os jogadores desafetos e pedindo suas saídas intempestivas, pois a economia do clube não importa – o dinheiro não é dele. Parece que suas vidas particulares nunca foram submetidas aos analistas ocasionais. Embora ache normal, aparentemente, não é alguém acostumado com comentários negativos – pelo menos quando feitos a respeito de si. Ele é inimigo público número 1 do bom senso. Alega ser torcedor e torcedor pode tudo – inclusive bobagens?

Amigos, inimigos… Todos dentro de seus limites são suportáveis. O insuportável reside quando o dito cujo– no caso o inimigo – escreve nas redes sociais. Aí vira crime de lesa patrimônio.

Todavia, há o pior de todos eles. Aquele que prefere não torcer, pois seus objetivos são outros, há anos a fio. Os oportunistas.

Infelizmente, uma doença terminal, o oportunista ganha ao cornetar o time e dá de ombros para quem pensa ao contrário. Saboreia cada click e vive a contar seus metais. Quanto pior, melhor. Mas não quer que o clube feche as portas.

Não importa Anderson, Abel, vitórias, títulos, planejamento, estratégia, excelência, escolha de caminhos… Enfim, nunca o que é feito está certo para os oportunistas.

Ah! Rede Social! Terra de ninguém – de bom senso?

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.