Por Catedral de Luz, 28/02/2020
Neste país, ao longo do anos, alguns sociólogos insistiram com a ideia de que o futebol era “o ópio do brasileiro”.
O ópio do brasileiro? O futebol? Até nas camadas menos privilegiadas o olhar para a realidade mudou e deixou a responsabilidade do mágico ilusionista a cargo da hipocrisia.
Os hipócritas multiplicaram-se e atingiram o núcleo do futebol – comunicadores de massa e detentores da força de mudar destinos -. Não há fatia do “esporte das multidões” que não seja afetada por esta epidemia.
Entre os “comunicadores de massa” há vários exemplos de destaque e caracterizados por mudar de conceito com a mesma facilidade com que trocam de roupa.
Aquele que condenava o “latereio – Scolari, aquele abraço!” – deixou de ser ortodoxo e aliou-se ao cronista que, precipitado, viu no emergente o melhor técnico do “Brasil”.
Acostumado a “vender pérolas aos porcos – menos à coletividade alviverde -” outro personagem persiste, agora a falar do seu “clube de coração”, mesmo quando aborda outros clubes, comparando-lhes as forças esportivas e financeiras, por intermédio de gráficos que são geridos apenas para menosprezar quem não é.
Está do jeito que o “corporativismo” entende a ordem que deve ser do sistema.
Porém, alguns fatos perturbam quem detém o “status quo”, porque a criminalidade sempre deixa rastros pela estrada.
O “CASO HÉVERTON” é uma prova latente de “deslealdade clubística, fins que justificam meios e lesa patrimônio. Hoje, a simpática “Portuguesa” respira por aparelhos.
Não menos importante e com toques de páginas policiais, o “CASO NINHO DO URUBU” é uma tarja Preta a ser carregada não só por quem capitania um time, mas por quem dirige um clube.
Mas onde ficamos nesta guerra, aparentemente indefesos e com estilingue às mãos?
Confiantes, amigos. Entendedores de que somente unidos faremos frente á hipocrisia do “reino de sua majestade, o tendencionismo”.
Ao publicar em redes sociais, não perca a chance de denunciar as falsas verdades, porque elas entorpecem aqueles que leem.
Torça, mas mantenha os olhos abertos.
Reforçar o adversário falido – “Portuguesa” – atenua, mas fica distante de resolver.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.