Por Catedral de Luz
30/05/2022

Semana vitoriosa para as cores da SEP.

A Libertadores apenas formalizou aquilo que todos preconizavam. Terminamos como a melhor campanha da fase de grupos e assim sendo fizemos por merecer jogar o segundo embate das oitavas de final dentro de casa.

Foi a sexta vitória – segunda frente aos venezuelanos de San Cristóbal –. Destaque para Gustavo Scarpa, autor de 3 gols e articulador maior do meio de campo alviverde.

Atuando com liberdade dentro das quatro linhas, Scarpa não fez a torcida sentir saudade de Raphael Veiga, causando em Abel Ferreira uma agradável dúvida futura: Como utilizar inteligentemente o homem da camisa quatorze quando todos estiverem aptos a jogar?

A resposta veio rápida, no clássico disputado na baixada santista.

Embora o elenco esmeraldino tenha valor, para que todos trabalhem simultaneamente e colham os frutos necessários é mister que cada um doe parte de sua vaidade pelo objetivo maior que é a conquista do campeonato, onde o melhor é o time alviverde e não o jogador A ou B.

Não foi um jogo plasticamente perfeito. Na verdade fomos econômicos, mas senhores do que queríamos e provamos que a maturidade dos times competitivos habita em nossas linhas.

Prova do fato mencionado está na penalidade máxima chutada na trave por Veiga. Parecia o fim, mas representou apenas a volta por cima. A SEP assentou-se, trocou passes elaborados e voltou a ser senhor do jogo, até o gol de Gómez.

Após a vantagem alcançada restou ao time alviverde administrar as forças adversárias, onde o substituto de Weverton – Lomba – foi um dos destaques do sistema defensivo, ao lado do lateral Rocha, o melhor de todos.

Foi uma vitória trabalhosa, mas absolutamente fundamental e que nos posiciona à frente da tabela e causa dor de cabeça à concorrência.

Personagem da semana (Galope Peregrino/PTD):

Ele foi o articulador técnico do time diante do Deportivo Táchira e o articular tático frente ao Santos. O melhor dos melhores há várias partidas.

Gustavo Scarpa: Personagem da Semana!

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.