Por Catedral de Luz, 24/01/2020
“Scolari” será insistentemente lembrado em nossas páginas, por vários aspectos. Entre eles, a “Turma do Amendoim”.
Mas como tudo na vida, a “Turma do Amendoim” cresceu, alimentou-se de notícias inverídicas e, obviamente, acompanhou a interatividade nas redes sociais. Batizada por este que vos fala de “A Casca de Amendoim”, ela gradativamente pulveriza o ambiente esmeraldino, seja nas derrotas ou, inexplicavelmente, nas vitórias.
Nossos personagens não poupam ninguém. “Gustavo Gómez”, pasmem, foi lembrado pontualmente e “Dudu – heresia? -” chamado compulsivamente de morto.
O quintal ao lado sempre é melhor e aquilo que nunca prestou quando mudou de casa melhorou.
Na verdade, “A Casca de Amendoim” é chata, contraditória e passional. Vitamina para “MCP”, “Kfoury” e outros menos odiados.
Provavelmente não assistiram atentamente o jogo frente o “Ituano” e não perceberam as mudanças táticas efetuadas no intervalo. Preferiram lembrar dos desafetos.
Nos gols anotados por “Marcos Rocha”, “Zé Rafael – que golaço! -” e “Lucas Lima”, a “Torcida Que Hoje Corneta e Chia” deve ter se mantido silenciosa, envergonhada até, por ser escrava das próprias palavras.
Palmeirense dos bons, “Conrado Cacace” diz que há palmeirenses que parecem desconhecer o fracasso, tamanho o grau de perfeccionismo contido nas críticas proferidas. É verdade. Alguns palestrinos mereceriam estudos aprofundados a respeito de sua psiquê.
Impertinente? Sim! Mas palmeirenses. Pelo menos por um segundo de lucidez.
O resultado frente a concorrência, no próximo final de semana não influenciará em nossa palestrinidade, mas “A Casca de Amendoim” estará preparada para destilar o seu veneno, pois é de sua natureza.
A distancia entre o amor e o ódio é a travessia de uma rua.