Por Eduardo Luiz
18/03/2020, 09h41
Emprestados respectivamente para Junior Barranquilla, da Colômbia, e Getafe, da Espanha, Borja e Deyverson têm em seus contratos metas que se alcançadas determinarão a venda automática dos direitos econômicos, mas a pandemia do novo coronavírus pode obrigar o Palmeiras a renegociar os termos de cada acordo, já que não há prazo para que o futebol seja retomado em todo mundo.
Se disputasse 73% dos jogos da equipe colombiana ou marcasse 23 gols em 2020, Borja seria comprado por 4,3 milhões de dólares. Já Deyverson precisaria marcar 9 gols ou atuar em 50% das partidas do Getafe até julho para ter os direitos econômicos adquiridos por 6 milhões de euros.
Para o presidente Maurício Galiotte, porém, é cedo para qualquer tipo de conversa a respeito, como por exemplo a prorrogação dos empréstimos: “Temos que tratar um problema de cada vez. O futebol será muito afetado em todos os segmentos. Vamos passar por dificuldades financeiras, por problemas com contratos e datas de campeonatos, mas isso fica para cenários futuros. Não temos elementos hoje suficientes para pensar nisso agora, não sabemos quando vamos superar essa crise, então temos que tratar por etapas” comentou o presidente, em entrevista à ESPN Brasil.
“Possivelmente, vamos tratar de contratos, novos contratos ou renegociações mais para frente. O momento agora é de pensar no bem-estar da população e dos atletas. Todos estes outros assuntos também são importantes, mas são menos relevantes que a proteção das pessoas neste momento” completou.
Até os campeonatos serem paralisados, Borja havia atuado em todos jogos do Junior e marcado 4 gols. Já Deyverson atuou em 60% das partidas do Getafe e marcou 1 gol.