Por Eduardo Luiz
31/08/2022, 17h17
Ao mesmo tempo em que comemora o crescimento do programa de sócio-torcedor, que está perto da marca de 90 mil inscritos, o Palmeiras lava a mãos para o problema do cambismo de ingressos, que aumenta a cada jogo.
Nas redes sociais torcedores expuseram a dificuldade para comprar bilhetes para o jogo de volta da semifinal da Libertadores contra o Athletico-PR; indignados, alguns publicaram prints de grupos de WhatsApp com ofertas de ingressos por até R$ 800,00 (veja abaixo).
Há duas semanas, em entrevista ao Ge, a presidente Leila Pereira transferiu a responsabilidade por uma solução às autoridades, já que segundo ela o Palmeiras não tem condições para adquirir catracas com biometria.
“A biometria depende de um investimento de milhões para mudar todas as catracas. Hoje não temos… a solução seria essa, não tenho dúvida. A questão do cambismo passa muito pelo poder público. Ficam ao redor do Allianz Parque diversos cambistas, eu nunca vi ninguém ser preso. Nós mesmos já denunciamos um problema de cambismo com ingressos do patrocinador, vocês viram, foi noticiado. Quem foi punido? Ninguém. A impunidade é a semente do próximo crime”, disse a presidente, na ocasião.
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