Por Leandro Santile
28/03/2023

(Foto: Divulgação)

Amigos Palestrinos, boa tarde.

Em meio a pausa forçada dos jogos do verdão, aparecem inúmeros números e propostas para a formação da Liga Nacional em substituição ao campeonato brasileiro.

Dúvida? Ninguém mais será campeão brasileiro depois que a liga for criada? Afinal os rivais choram por conta de títulos que temos no passado, para eles, somente após o ano 2000 que conta. Acho que virá mais chororô por aí.

Muitas informações sobre a divisão dos valores da TV e ganhos com a LIBRA (Liga do Futebol Brasileiro), principalmente, valores que apontam o cheirinho com mais de 300 milhões, gambás com quase 300 milhões e nós juntamente com o time do jardim Leonor, na casa dos 260 milhões.

A explicação é que esses times representam 41% da audiência e por isso recebem mais. Mas precisa ter dois times na casa dos 300 milhões? 50 milhões a mais? Será que se não existissem outros clubes a audiência seria a mesma?

Um campeonato disputado por dois times, até que ponto iria ser interessante? Vamos aumentar para 4? Mudaria algo?

Ter mais torcida já é um impacto importante nas vendas de produtos oficiais, no preenchimento do estádio (isso para quem tem), na obtenção de patrocínio. Não precisa também passar por esse importante recurso.

Se o clube possui rivais à altura, o futebol fica mais interessante, mais disputado, atrai mais torcedores e consequentemente mais lucros, porque deixar esse desequilíbrio?

A discussão é ampla, muito ampla, mas os culpados em todas elas irão ser os mesmos. Os dirigentes dos outros clubes que aceitam essa imposição, quando entenderem que unidos são mais fortes, quando pararem de depender de antecipações para sobreviver, irão conseguir se impor e melhorar ainda mais nosso amado futebol.

Enquanto isso não acontece, aguardamos mais uma semana para ver nosso verdão em campo, ansiedade a mil e coração disparado, mas que venham as finais. Dois jogos, dois sofrimentos e quem sabe alegria ao final.

Avanti Palestra.

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