Por Leandro Santile
07/10/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Amigos Palestrinos, bom dia.

Confúcio já dizia: “O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum, aos outros”, então não podemos dizer que culpar o próximo é uma atitude dos tempos atuais.

Hoje estamos nos acostumando a culpar, criticar, antes do fato acontecer. Até onde vai o benefício desta atitude? Dizer que está preparado para o pior? Jamais estaremos. As críticas fazem parte do cotidiano, do trabalho e da nossa própria existência, saber criticar também é uma arte, quando olhamos para nossa torcida observamos uma pequena minoria que, por desabafo ou realmente por vontade que aconteça, torce para a derrota, sempre com o final de frase pronto: assim acaba tudo isso.

Precisamos entender de uma vez por todas o que nos dá mais prazer, falar após uma derrota, EU AVISEI, ou comemorar um título? Mesmo que com o time jogando diferente do que imaginamos.

Criticar o técnico por reclamar do elenco para uma mídia que adora uma polêmica (Depois não adianta ele vir reclamar pois ele está alimentando os abutres) ou mesmo pelo futebol apresentado após uma derrota, ou um empate com o mesmo sabor, é normal, todo profissional sofre com isso quando erra e, não será diferente, com técnicos, jogadores, diretores e até mesmo o gandula que demorou em uma reposição. Saber lidar com as mesmas também faz parte do processo evolutivo da profissão.

Apoiar o time, mesmo não concordando com a escalação é natural e não é bipolaridade, antes e durante os jogos apoiamos, torcemos e no final se não concordamos com o que foi feito durante a partida, criticamos, qual o problema?

Aliás o próprio treinador muitas vezes também não concorda e assume sua parcela de culpa. Essa crítica sim, é construtiva, aquela que não ataca a pessoa e sim o trabalho que foi feito naquele momento.

Não podemos nos deixar levar, principalmente nesse momento que estamos na final da libertadores, pelo que a mídia prega, nosso técnico fez e faz história no nosso clube, mas nem por isso é perfeito, nosso presidente também escreveu uma história, ambos cometeram erros e acertos colhendo louros e fracassos.

Se existem erros no modo de jogar, na apatia dos dirigentes, na falta de contratações, existe de sobra uma torcida apaixonada e um clube rico em conquistas, histórias e futuro, por isso por mais que abutres desejem nossa derrota, independentemente de quem nos dirige eu gritarei: SOU PALMEIRAS ATÉ MORRER, mas criticarei, após a partida, quando não concordar com o que foi feito.

Avanti Palestra.

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