Por Catedral de Luz
13/10/2025
Loucura? Parece. Na verdade, não necessariamente. Vencemos um dos piores classificados do campeonato, mas jogando uma de nossas melhores partidas.
Mas o ilustre leitor pode até perguntar: – Catedral, o Juventude é o mesmo que bater em bêbado. Bem, não deixa de ser verdade, mas o equilíbrio emocional apresentado fez toda a diferença.
Após uma semana de pura polêmica, onde quem não era palmeirense alvejou impiedosamente o “Maior do Brasil”, nós temíamos um pseudonervosismo aliado a inúmeros titulares ausentes, frente o time de Caxias do Sul.
Ao contrário, com a cabeça do lugar e sabedor de suas responsabilidades, a SEP não permitiu que o adversário respirasse e, à medida que o tempo passava, a vitória parecia inevitável. Abel Ferreira e comandados fizeram o que se esperava deles, ou seja, um time melhor vencer com propriedade um time pior. Não como prova de soberba, mas de superioridade técnica e tática, feito um verdadeiro candidato ao título.
Acredite, quando o jogo nos aparenta facilidades é aí que os problemas se apresentam.
Todavia, eu entendo que o inimigo pecou na mira. Abusou dos bastidores e procurou interpretar o paladino mor da justiça. O máximo que conseguiu foi unir a torcida alviverde.
Azar do rival.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.
