Por Catedral de Luz
16/12/2024
A entrevista recente do técnico Zubeldia (Bola da Vez – ESPN) permitiu ao espectador meditar a respeito e constatar que o técnico Abel Ferreira tem a admiração de sua classe trabalhadora.
Todavia, o que faz de um técnico implicante, intolerante e irritadiço receber da concorrência o adjetivo “inquestionável”? A resposta que o vento sopra aos ouvidos moucos é competência.
Que me desculpem contrariá-los, ilustres Amendocrens e Enzos – bem sei que o termo Passa Pano será utilizado, mas vindo de vocês é elogio –, mas um profissional que conquista “DEZ” campeonatos em quatro anos não pode apenas contar com a sorte.
– Mas ele erra, Catedral – diriam os insatisfeitos. Sim, é fato. Não foi uma ou duas vêzes. Porém, Abel fez da SEP uma máquina competidora. Não me lembro de um técnico que tenha conquistado tanto – na verdade, Telê venceu dez campeonatos, entre 1992 e 1995, o que torna o técnico esmeraldino ainda melhor qualificado.
A linha de raciocínio contrária a sua permanência é superficial e vazia, mas eles persistem. Cabem até duas perguntas singelas: Quem, pseudopalestrinos? Qual a eminência parda que possa substituí-lo com vantagem?
Talvez o vento continue a soprar e responder com propriedade.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.