Por Catedral de Luz
30/09/2024

Mais uma vitória – a sexta consecutiva. Mais três pontos na tabela – agora são 56. Confiança redobrada – não é para menos. Estamos no caminho certo.

Parece que a fórmula dos últimos anos repetir-se-á, não porque o efeito desejado é algo inevitável, mas porque a SEP encontra sempre uma maneira de superar os obstáculos propostos por seus adversários e renova-se a partir de um modelo competitivo e que agrega profissionalismo, espírito de grupo e, principalmente, humildade.

Adotamos a estratégia do jogo a jogo, pois não podemos nos dar ao luxo de pensar no Juventude se a próxima partida é diante do Red Bull.

Aliás, não podemos e não faremos diferente disso. Basta recordarmos do jogo frente ao Galo – não é necessário lembrá-los de que os mineiros pouco pouparam seus principais valores e venderam a preço inflacionado a derrota do final de semana.

Embora pouco chutaram a gol – três vêzes a bola chegou a Wéverton –, os jogadores do CAM esperaram pacientemente um erro alviverde para sacramentar a surpresa no placar. Ficaram na vontade. Fato. Enfrentaram um concorrente preparado e disposto a ganhar a partida como meio de chegar ao título do campeonato e não somente dar espetáculo.

Palco do embate, Campinas assistiu o reencontro da torcida com seus principais ídolos. Pelos pés do maestro Raphael Veiga – agora com 96 gols com a camisa alviverde – e da cartola do mágico Dudu – de 15 em 15 minutos reescreve sua história palestrina –, os esmeraldinos fizeram a atenção carioca voltar-se ao retrovisor e perceber que o alviverde pede passagem – Textor, tome cuidado!

Especulo: Por acaso passou pela cabeça dos torcedores que os atletas citados acima nada mais tinham a acrescentar no Palmeiras?

Mais uma vez todos voltaram à fila para se desculpar. O futebol é puro passionalismo.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.