Por Eduardo Luiz
09/08/2024
O Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil por dois motivos: a covardia no jogo de ida e a arbitragem no jogo de volta. Um fator não anula o outro e os dois precisam ser corrigidos.
Dentro de campo, o Palmeiras não pode abdicar de um jogo como fez no Maracanã, até porque não existe um supertime no Brasil. Fora de campo, a diretoria precisa parar de ser trouxa ao apenas observar o time ser prejudicado jogo sim, jogo não.
Em poucos dias o Palmeiras vai disputar o jogo de ida das oitavas de final da Libertadores contra o time que armou um escarcéu porque amarelou no último Brasileirão. Seu dono, um bilionário fanfarrão, acabou com a imagem do Palmeiras com acusações absurdas. Como resultado, já foi favorecido no jogo recente do Brasileirão. A tática certamente vai se repetir na Libertadores. A diretoria precisa agir preventivamente, seja batendo na mesa para dizer que no apito ninguém vai levar, ou trabalhando nos bastidores para que a arbitragem seja isenta.
Em campo o técnico Abel Ferreira tem que comandar o Palmeiras como Palmeiras. Covardia não combina com a história do Maior Campeão do Brasil (nem com o histórico do seu trabalho). Que a lição do confronto do jogo de ida como o timeco do Tite tenha servido de aprendizado. Se for pra cair, que seja tentando jogar bola, como foi na quarta-feira, quando o Palmeiras foi assaltado.
Uma nova eliminação por erro de estratégia da comissão técnica ou por omissão da diretoria será inadmissível.
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