Por Catedral de Luz
15/07/2024

Há homens que não procuram nos erros cometidos a melhoria de suas atitudes. O orgulho explica, mas não justifica.

Porém, aquilo que chamamos passionalismo é um substantivo próprio do torcedor e é alimentado por alguns personagens que se auto intitulam salvadores de uma pátria que respira precariamente por aparelhos. É o caso do BFR e seu proprietário.

É fácil atribuir à concorrência a responsabilidade pelos próprios fracassos, pois a incompetência é fato, quando o assunto é um time que perde um campeonato praticamente ganho. Você presta contas de suas estratégias à sua comunidade e aquilo que todos chamam esperança se edifica através do silogismo de terra arrasada. Assim sendo é melhor outorgar ao termo “teoria conspiratória” uma justificativa plausível para um suposto insucesso.

Culpar a arbitragem envolvida nos jogos – tendenciosa aos adversários – é pura hipocrisia – ainda mais quando a tecnologia (inteligência artificial) é utilizada como muleta. Citar um fraco desempenho em Choque Rei motivado pelo aliciamento de jogadores? Jesus! Quanta bobagem, Batman!

Mas a ameaça continua. Pergunto:cachorro que late, por acaso morde? Pode até não cravar os dentes, mas faz barulho e leva inúmeros alienados ao êxtase.

Todavia, apesar dos pesares, o futebol continua a brilhar dentro das quatro linhas e não fora delas – fora delas é pão e circo.

Quarta-feira, mais um capítulo do Brasileiro será contado – Guerra! – alguns raivosos clamam. Parece que não basta ao outro lado da trincheira vencer. É necessário que se humilhe.

Mas nunca é tarde para dizer: “Mente fria, coração quente”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.