Por Catedral de Luz
10/05/2024

Galope Peregrino - PTD
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A despeito dos excessos críticos cometidos pela Imprensa e distante do brilhantismo da saudosa Academia, a SEP é uma “máquina competitiva – assim batizada, com sabedoria,por Abel Ferreira, Diretor Técnico”.

Embora não arranque suspiros por intermédio de seu desempenho técnico, os esmeraldinos impressionam taticamente. Colocados às cordas e golpeados frequentemente, eles parecem à beira de um knockout, mas a realidade está além de míseros conceitos rivais.

Dentro das quatro linhas, cada atleta sabe bem o que fazer e não reclama – sinal da disciplina instaurada pelos lados da Academia de Futebol.

Todavia, não é só de disciplina que perdura tal trabalho. Comando, estratégia, planejamento, assessoria científica em cada setor departamental… Assim respira o Alviverde – ex Jardim Suspenso – e não nos parece que mudará para as próximas temporadas.

A SEP prova para todos, inclusive para aqueles que enxergam com os olhos da fictícia Nárnia, que futebol não depende exclusivamente de onze jogadores. A “Sociedade” é mais que onze. Aqueles que são malhados fazem a diferença, também – entre eles, Rony.

Agora a concorrência achou uma nova nomenclatura para expressar o que sente a respeito da SEP: “Rivais não assistem jogos palmeirenses. Chatos demais”. Engraçado, aquilo que se fala não é aquilo que se vê – vide os inúmeros reacts.

Chato? Invejável, na verdade.

E o mundo continua a girar. Azar da concorrência.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.