Por Catedral de Luz, 10/02/2020
Seria divertido. Assim como a cerveja, a roda de conversa, sorrisos e amigos. Vencer é sempre bom e fortalece um trabalho.
Mas o homem de natureza insaciável busca sempre o oposto. Seus quinze minutos de fama, mesmo que inadequados.
Sim, amigos, o homem nasceu para a tristeza, o exagero da crítica e o argumento infeliz de que o seu ponto de vista vale ouro. Mais que isso, vale a verdade que o ranço tenta vender ao mercado e pouco consegue, porque a superficialidade não leva a lugar algum.
Infelizmente começamos o texto apresentando para vocês os problemáticos “Hard” – pediram que eu não os chamasse mais desse nome; jamais ofenderia um torcedor alviverde; mas não pouparei esses personagens, fibras do mesmo câncer terminal.
Eles não percebem que a imprensa se alimenta deles, embora eles se alimentem dos textos tendenciosos produzidos pelos pseudo profissionais das teclas.
Ao invés da crítica aos atletas que não produzem adequadamente, apontando alternativas como qualquer torcedor ponderado, o “hard” quer a morte implável ou a inutilidade física dos mesmos – “Ramires” ou “Marcos Rocha”, ontem, em “Campinas”.
Isso não me surpreende. Afinal, abordar atleta em dia de descanso, acompanhado da esposa, beira a marginalidade ordinária de um sujeito desequilibrado e perigoso à sociedade.
Porém, ilustre leitor, a “SEP” venceu e foi competitiva durante os noventa minutos. Não foi plástica, mas lutou pela posse de bola, além de deixar claro que os “meninos da base” não foram esquecidos – se você acha que o acaso colaborou em favor dos “bandidos” que supostamente administram o clube… desculpe-me, estamos em trincheiras distintas.
Quero frisar aos amigos que leem o “GALOPE PEREGRINO” que não sou amigo pessoal de diretor algum da “SEP”. Portanto, isento de supostos laços que possam unir-me a quem quer que seja.
Pontuo e insisto no assunto, sou apolítico e palmeirense. Quero lá no alto o nome do clube pelo qual torcemos, diferente de uns e outros.
Cornetar o nosso preparador físico é ignorar a história dos jogos anteriores, quando fomos superiores aos adversários, justamente nas etapas complementares.
Enfim, graças a “Deus” triunfamos e colhemos mais alguns dias de silêncio das ensurdecedoras cornetas. Claro, até a próxima notícia, porque eles se alimentam de “fake”.
Aliás – e não é fake -, a “SEP” pelas mãos do “Professor Luxemburgo” descobriu, de forma criativa, o verdadeiro lugar no meio de campo para “Zé Rafael”. Alguém teria a coragem de sacá-lo do time?
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.