Por Catedral de Luz
29/01/2024

Catedral de Luz PTD
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Há praticamente três administrações a SEP conflita com a W Torre, construtora da arena alviverde.

Desde 2015 (reabertura das dependências do lendário Palestra Itália, hoje Allianz Parque), o relacionamento não é bom, embora Galiotte durante a sua governança (2017 – 2021) tenha administrado as divergências de forma conciliadora – um exemplo desta premissa seria a sala de troféus, inaugurada na temporada de 2021.

Anos vem e vão e o acordo entre as partes prossegue inconclusivo. Infelizmente, o bom senso dista da mesa da Câmara Arbitral. A SEP não paga as despesas contraídas com os espetáculos futebolísticos e a W Torre não repassa o lucro aferido com os shows realizados.

Todavia, as despesas desproporcionais oneram o clube e não é confortável ao torcedor alviverde ler notícias publicadas enfatizando que a “Construtora” costura acordos com a concorrência para reforma de seus estádios.

O problema se intensifica quando a mantenedora (intitulada Real Arenas) não oferece excelência ao gramado artificial da casa de todos nós, influenciando assim na parte competitiva.

Não nos parece absurda a atitude tomada pelo Palmeiras, ao recusar-se a jogar no Allianz Parque enquanto tal incidente perdurar.

Mesmo que não seja a causa do ato assumido pela construtora (W Torre) e pela mantenedora (Real Arenas), concomitantemente, a troca do gramado foi solicitada junto ao fornecedor (intitulado Soccer Grass).

Por enquanto, salvo melhor juízo, não sabemos quando o serviço será iniciado ou finalizado.

Enquanto o imbróglio continua, a SEP mede forças com seus adversários e no clássico deste final de semana alcançamos expressiva vitória. Foi o nosso melhor desempenho desta temporada e isto nos deixa confiantes para os próximos embates frente ao Red Bull (4a-feira, em Bragança) e no Choque Rei da Supercopa (domingo, em BH).

Que a lucidez perdure e que possamos nos preocupar apenas em como balançar as redes adversárias.

Longa vida a Raphael Veiga, Zé Rafael e outros.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.