Por Eduardo Luiz
07/01/2024, 07h22
Em outubro de 2023, pouco depois do Palmeiras ser eliminado na Libertadores, a presidente Leila Pereira concedeu uma longa e polêmica entrevista coletiva, e dentre os assuntos abordados falou sobre o valor do patrocínio que suas empresas pagam ao clube, R$ 81 milhões desde 2019.
Ao refutar a possibilidade de aumentar o investimento, Leila acabou dizendo que a reforma que está fazendo nas piscinas da sede social, e as caronas que a delegação alviverde pegou no avião que comprou para a Placar Linhas Aéreas, devem ser contabilizados como patrocínio, embora isso não esteja no contrato.
“A Crefisa paga R$ 81 milhões. Eu tinha exclusividade com todas camisas, da base, do feminino. Eu abri mão do feminino para que outras empresas investissem. E temos outros tantos milhões do feminino, e não reduzi o valor do patrocínio. Fora isso, tem o avião que disponibilizo pro Palmeiras, que só nessas viagens foram R$ 3 milhões de economia pro Palmeiras, como os milhões de reforma que faço do meu bolso no clube social. Isso tudo tem que ser somado nesse patrocínio. Isso tudo que gera o 1 bilhão e 200 milhões de reais que coloquei no Palmeiras”, disse a presidente, há exatos 88 dias.
Hoje, Flamengo e Corinthians já recebem por 1 propriedade da camisa mais do que Crefisa e FAM pagam por todos espaços da camisa do Palmeiras; o Flamengo fechou um acordo de R$ 170 milhões pelo patrocínio master (por 2 anos), enquanto que o Corinthians anunciou parceria de R$ 360 milhões por 3 temporadas.
Se fosse corrigido pelo índice da inflação, o acordo entre Palmeiras e Crefisa/FAM, de R$ 81 milhões por ano e que está congelado há 6 temporadas, deveria render, em 2024, R$ 107 milhões, como o PTD mostrou em dezembro. O contrato de exclusividade assinado pelo ex-presidente Maurício Galiotte vai até dezembro.
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