Por Catedral de Luz
11/12/2023
Escrevo pelo “PTD” desde 2013 e assisti de tudo, quando o assunto é SEP. Comecei com a Série B, dívidas maiores que a receita, jogadores medíocres, categorias de base entregues a empresários… Enfim, tudo aquilo que as redes sociais mais gostam.
Porém, todos esses anos testemunharam nosso procedimento – da coluna “Galope Peregrino” e do “PTD”. Preferimos a verdade e informamos os palmeirenses da melhor maneira possível, mesmo que nossas palavras fossem deturpadas e a maledicência profunda fosse o veneno oferecido pelos pseudopalestrinos – e esse tipo de ratazanas sempre viveu das misérias morais.
Sendo assim e com extremo prazer estamos a comemorar mais um título – o nono pelas mãos do competitivo Abel Ferreira.
Diga-se de passagem e sempre é bom repetir aos ouvidos moucos, poucos no mundo são capazes de tal dinastia.
Por exemplo, o fantástico Bi-Brasileiro contou com números expressivos e que foram alcançados após “76” jogos disputados (43 V, 11 D, 22 E).
Mas ainda respiram alguns elementos que ignoram o planejamento, a estrutura e o profissionalismo habitante na inigualável “Academia”.
Aliás, antes até que me chamem de passa pano – adjetivo sinalizado por infelizes, quando os mesmos deixam de ter argumentos e apelam, feito aqueles que se utilizam do jocoso “Não tem Mundial”, a Presidência Palmeirense ilustrou nossa temporada com algumas pérolas a serem ignoradas – ignoradas, sim, pois aquilo que deixa de acrescentar não se permite à sobrevivência.
Como dissera em outros textos, eu percebo que alguns torcedores precisam de maturidade à hora de discutir futebol. Respeitar as opiniões alheias e exercer o diálogo, sinalizador da democracia.
Não dói discutir e aceitar as ideias antagônicas.
Enfim. Como lutar pelo direito de falar se nós não aprendemos a ouvir quem quer que seja?
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.