Por Catedral de Luz, 27/01/2020
Não estamos prontos, mas chegaremos lá. Pelo menos é essa a marca inicial deixada pelo time do “Professor”.
Pergunto: Mas o que mudou e fez este colunista entender que o caminho está certo? Provavelmente, as polêmicas levantadas pela imprensa.
“Pitbull” de zagueiro surpreende por intermédio da simplicidade como vem atuando. Por enquanto foram “4” jogos e alguns com dificuldades pontuais. Disciplina técnica e tática são suas respostas para aqueles que não o entendiam capitaneando o time esmeraldino e tirando de letra o comando da grande área.
“Menino” é a grande realidade de 2020 na meia cancha palestrina, mas o voluntarioso “Ramires” é aquele que primeiro contou com o escárnio dos críticos. Chamá-lo de ex-jogador em atividade foi o melhor adjetivo sinalizado pelos homens dos teclados e hoje ele cresce a cada jogo e parece que o céu é o limite.
Bem, o que falar de “Lucas Lima” e de sua carreira a frente do meio de campo da “SEP”? Acho que não houve ninguém que jogue em time grande, com torcida exigente e que tenha sofrido mais críticas do que o camisa “20” palestrino. E ele não para os “90” minutos. Marcando, passando, lançando, servindo, arrematando… “Lucas” é outro.
Acho que “Zé Rafael” merece algumas singelas palavras. Afinal, sempre que o “8” entra, o toque de bola fica vistoso e objetivo. Não sei quem pode sair, mas a continuar dessa forma, “Zé” merece um lugar.
Esse é o verde de todos nós. Essa é a “SEP” que tanto xingamos, ao final de 2019 e parece que quer reconquistar seu torcedor.
Precisamos alguns retoques e certamente o nosso ilustre “Professor” sabe do que falo. Ele, o arquiteto responsável pelas mudanças sentidas para melhor.
O mundo não nos pertence e eu bem sei, mas o caminho vem sendo pavimentado.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.