Por Eduardo Luiz
31/05/2023, 13h22
Novo round na briga entre Palmeiras x WTorre: após a construtora enviar ao Ge uma nota questionando o fato de o clube acionar a polícia para instaurar um inquérito, a diretoria se manifestou expondo o motivo da decisão, que foi tomada por causa de um calote de 8 anos.
“Desde a inauguração do Allianz Parque, em novembro de 2014, a Real Arenas efetuou os referidos repasses em apenas sete meses, desrespeitando, reiterada e insistentemente, de forma unilateral o contrato firmado entre as partes e causando enorme prejuízo financeiro ao clube”, diz trecho do comunicado.
Para receber os quase R$ 130 milhões devidos pela WTorre, o Verdão já acionou a Justiça e agora pediu a abertura de um inquérito policial. O clube também pediu bloqueio de bens da Real Arenas e de seus gestores.
Veja abaixo a nota completa:
“Em face do comunicado emitido na noite de ontem pela Real Arenas acerca do inquérito policial instaurado para que sejam apurados os possíveis delitos de apropriação indébita e associação criminosa cometidos pela superficiária do Allianz Parque, a Sociedade Esportiva Palmeiras esclarece que:
– A dívida referente a repasses não realizados pela Real Arenas, totalizando R$ 127.972.784,97 (até março de 2023), cobrada por meio de Execução Judicial em curso perante a 29ª Vara Civil da Comarca de São Paulo, é incontroversa e assumida pela própria superficiária do Allianz Parque em relatórios mensais enviados ao clube, sendo tal processo judicial público e sem qualquer sigilo ou confidencialidade, ao contrário dos da Corte Arbitral;
– Desde a inauguração do Allianz Parque, em novembro de 2014, a Real Arenas efetuou os referidos repasses em apenas sete meses, desrespeitando, reiterada e insistentemente, de forma unilateral o contrato firmado entre as partes e causando enorme prejuízo financeiro ao clube. Tal prática deliberada e evidentemente ilícita por parte da Real Arenas e seus representantes deu ensejo ao pedido de instauração de inquérito policial junto ao 23º DP;
– A presidente Leila Pereira, mencionada nominalmente de modo desrespeitoso no comunicado divulgado pela Real Arenas, tem o dever de zelar pelos direitos e interesses do clube e assim o fará até o fim do seu mandato.”
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