Por Eduardo Luiz
05/05/2023
Nos últimos dias ganhou corpo nas redes sociais uma polêmica sobre a utilização – ou não utilização de Endrick por parte do técnico Abel Ferreira. Torcedores irritados com o “sumiço” do garoto, que não entrou nos últimos três jogos, passaram a criticar o português.
Do outro lado, torcedores que defendem as escolhas do treinador, “atacam” quem questiona o fato de Breno Lopes, por exemplo, receber mais oportunidades que Endrick. Pronto. Está instaurada uma crise que só existe no mundo virtual.
Está no DNA do Palmeirense ser corneteiro, mas em muitos momentos consumimos crises que não existem. Ou que não deveriam existir.
Em 30 meses de trabalho, Abel Ferreira já mostrou que podemos confiar nele praticamente de olhos fechados. Óbvio que não está imune a erros e críticas, mas ele sabe o que faz. Se neste momento está deixando Endrick fora dos jogos, é porque existe um motivo, e esse motivo certamente é pensando no melhor para o jogador e para o Palmeiras, não para desagradar os malas das redes sociais.
E tem outra: Endrick é um garoto de apenas 16 anos. Ele é um fenômeno, mas é um garoto. Não está pronto no aspecto emocional e nem no físico. E disso poucos lembram na hora de soar as cornetas, seja contra o treinador, que não o escalou nos últimos jogos, ou até contra o próprio jogador, vítima de várias críticas enquanto não marcava o primeiro gol no ano.
Moral da história: deixem o Abel trabalhar e o Endrick evoluir em paz.
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