Por Eduardo Luiz
30/03/2023, 18h49
O Palmeiras liquidou na temporada passada uma das dívidas mais bizarras (e caras) da sua história, que envolveu a contratação do volante Wesley, em 2012, pela gestão de Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo.
Em 2021 o Verdão fez um acordo com o empresário Antenor Angeloni; além de dar uma “entrada” de R$ 20 milhões (valor obtido com a venda de Moisés), o clube assumiu 20 prestações de R$ 1,4 milhão para quitar os R$ 48 milhões devidos ao fiador do negócio.
Na época da contratação de Wesley a diretoria tentou realizar uma vaquinha junto à torcida, mas o projeto não vingou, por isso Tirone e Frizzo recorreram a Antenor Angeloni, ex-presidente do Criciúma, que bancou a contratação e ficou como fiador. Diante da inadimplência alviverde, o empresário acionou a Justiça. A dívida já tinha superado os R$ 60 milhões, mas as partes firmaram acordo em R$ 48 mi.
Muito criticado pela torcida, Wesley defendeu o Palmeiras até o final do seu contrato, em dezembro de 2014, quando saiu de graça para o São Paulo. Recentemente ele anunciou aposentadoria.
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