Por Catedral de Luz
03/09/2022

(Foto: Reprodução)

Entre o brilhantismo e a eficiência, a SEP segue.

A crítica especializada não consegue definir uma nomenclatura para o time alviverde por não enxergar além do senso comum.

Como um grupo de onze jogadores – cinco vieram da reserva – consegue derrotar o forte CAM, em BH?

– Dedo do técnico, certamente – responderia este colunista. Contudo, mais uma vez ficamos com o raciocínio óbvio que privilegia o lugar-comum, ao responsabilizar Deus pelo placar final.

Cansei de ouvir os “entendidos” ovacionarem “forças ocultas” e desrespeitaram um trabalho iniciado há duas temporadas atrás e que o tempo reinicia todas as manhãs, feito Atlas a sustentar o mundo às costas.

Abel Ferreira e elenco alcançaram o comprometimento necessário para produzir a contento e não se interessar por títulos de nobreza, tais como time de craques, máquina e assemelhados.

A SEP é o que de melhor conhecemos quando o assunto é controle mental durante os noventa minutos de uma partida. A função “desligar” somente será colocada em prática após o apito final.

Isso não quer dizer que o “Brasileiro” já está na Sala de Troféus. Adversário deste início de semana, o BFR respeita tal teoria. Afinal, todos querem vencer o alviverde.

Aliás, para a partida diante dos cariocas, o “DESTAQUE DA SEMANA GALOPE PEREGRINO/PTD” não estará presente.

Adoentado, um dos nossos zagueiros (Murilo) será desfalque.

Apenas mais uma flecha no peito de Saint Sebastian.

Boa semana. Fique em paz

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.