Por Catedral de Luz
08/08/2022

Ainda há quem acredite que o desempenho do time é fruto de sorte, mesmo após 54 jogos e 38 vitórias.

Assistidos por um público de mais de 38.000 torcedores, a SEP venceu o Goiás e convenceu aqueles que prognosticavam um jogo duro, de defesa contra ataque.

Dos 16 atletas que jogaram neste final de semana, 9 participaram do embate frente o CAM e mesmo assim permitiram a Abel Ferreira rodar o elenco e poupar algumas peças importantes. Sinal de que o comprometimento está fadado a colaborar com o sucesso alviverde diante das competições em que estamos envolvidos até o final desta temporada.

Abel Ferreira continua extraindo de seus comandados o máximo possível. Isto sim é produto de destaque, se memorizarmos que a SEP não é formada em sua essência por craques renomados. Entretanto, alguns deles realizam sua melhor temporada, desde que se profissionalizaram – Zé Rafael, por exemplo, embora ele tenha completado 3 temporadas acima da média –.

Mas a SEP não é apenas o “Trem” esmeraldino. Marcos Luís Rocha, Raphael Veiga, Scarpa – o camisa quatorze desconhecia a habilidade demonstrada ao ajudar o sistema defensivo – e Rony se reinventaram. Prova inequívoca de que o jogador brasileiro pode e deve evoluir, quando o assunto é futebol no Século XXI.

Todavia, não posso encerrar esta crônica e me calar quando à intensidade palestrina durante os jogos. Atuando com A ou B, C ou D, E ou F, o nível continua competitivo. A resposta paira no ar e desloca-se com a velocidade do vento. É a tal força mental decantada pelos “professores de Deus”, onde aquilo que se treina não se esquece mais.

Mayke que o diga! “Personagem da Semana” eleito pela coluna “Galope Peregrino/ PTD”. Parabéns pelo gol, pela partida deste final de semana e pela contribuição dada em BH.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.