Por Eduardo Luiz
06/06/2022, 09h30
Advertido com um cartão amarelo no empate com o Atlético-MG, domingo, no Allianz Parque, o técnico Abel Ferreira fez questão de registrar seu descontentamento com a arbitragem na entrevista coletiva que concedeu após a partida.
Ao contrário de outras oportunidades em que admitiu que mereceu receber cartão, desta vez Abel disse que foi alvo de perseguição: “Me deu um amarelo por reclamar de falta, só isso. Só disse que era falta. E veio com aquela arrogância toda. E o Hulk xingou o fiscal de linha e ele não teve coragem de dar amarelo. É fácil dar amarelo para mim. Começo a sentir que é perseguição. Me sinto perseguido pelos árbitros brasileiros e, principalmente, por esse senhor”, comentou Abel, se referindo a Wilton Pereira Sampaio.
A bronca do técnico prosseguiu: “Não gostei da forma que me deu o amarelo. Era amarelo para quem fez falta. Me deu cartão com intenção e arrogância. E aí xingaram o assistente e ele não viu? Meu amarelo foi bem dado contra o Juventude, mas hoje (domingo) foi por arrogância do árbitro”.
Irritado, Abel citou outras situações: “Hoje (domingo) senti intencionalidade na ação dele. O Zé caiu no chão e ele deixou seguir. O jogador do Atlético-MG caiu e ele deu falta. O jogo tinha acabado e ele deixou o escanteio. Não quero que nos ajude, mas não quero que nos prejudique. E eu falei: Cadê o critério? O quarto árbitro disse: É com o Wilton“.
Sem temer pegar um gancho pelas declarações, Abel ainda concluiu: “Vocês (jornalistas) gostam de polêmica e eu vou dar páginas: foi intencional. Vejam as imagens. Vejam o que eu falei e como xingaram ele. Se eu tomei cartão, tinham que ter feito com os outros”.
O cartão amarelo que recebeu contra o Atlético-MG foi o quarto de Abel no Brasileirão. Com mais dois ele terá de cumprir nova suspensão automática (já não pôde comandar o time contra o Santos).
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