Por Catedral de Luz
25/04/2022
Após a vitória no clássico, o time alviverde voltou a treinar um dia depois. Surpreso? Caso a resposta seja sim, você demonstrará uma absoluta falta de conhecimento do cotidiano do elenco palestrino.
Chegou a hora do ilustre leitor render-se ao trabalho realizado por esse time e não só considerar que o treinador alviverde tira “leite de pedra”. Atletas como Rocha, Piquerez e Zé Rafael jogam mais do que parecia aos olhos medíocres de alguns torcedores. Aliás, como jogou bola o jogador número oito da SEP no derby disputado neste fim de semana.
É bom que os críticos contumazes reavaliem seus conceitos e tenham a humildade de admitir que o elenco é competitivo e vitorioso. Aplaudir quem merece é um dízimo que os maledicentes não deveriam negar. Omitir elogios não é vergonhoso. Na verdade, tal atitude é covardia.
Necessário é, da mesma forma, antes de buzinar incompetência a quem quer que seja, resignar-se às pesquisas meticulosas e entender o verdadeiro viés delas. Percebo que muito se critica através do “ouvi falar” e poucos esclarecimentos interessam.
Reforços? Virão. Não da forma que o orgulho e a vaidade “paçocas” sustentam, mas do comum acordo entre técnico e diretoria – em caso de dúvidas, convido-lhes a assistir a live “TEM OU NÃO TEM DINHEIRO?”, do canal do meu amigo “Paulo Massini”.
Afora o que abordamos no “Galope Peregrino” desta segunda, por que não fazer festa?
Vencemos um adversário tradicional e eleito por vários palmeirenses como um dos favoritos ao título do Brasileiro – como se um time campeoníssimo nascesse por osmose –.
Todavia, a bravata repetida acima é própria das cornetas ensurdecedoras que não medem esforços em prejudicar – não me venham dizer que tais falácias constroem –.
Ser alviverde está além das fronteiras do umbigo.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.