Por Catedral de Luz
20/04/2022
Desde já quero parabenizar um nicho específico da torcida alviverde que muito tem contribuído com o meu crescimento tático, quando o assunto é futebol.
Sempre que ouço as análises desses ilustres palestrinos percebo o quanto o futebol é uma arte desconhecida por este colunista.
É deles a brilhante teoria de que os títulos conquistados pelo time alviverde desde 2015 – nove, ao todo – foram fruto da sorte.
Pois é! Estamos a falar da sorte, um substantivo feminino que nos lembra da força invencível contida no destino de inúmeros acontecimentos imprevistos na vida de qualquer ser ou entidade.
Assim sendo, ainda bem que tais torcedores prosseguem elucidando minhas mais absurdas dúvidas.
Aliás, suas últimas palavras pertencem à vanguarda futebolística. Algo real e verdadeiro. Arcabouço de ideias com o firme propósito de beneficiar as campanhas da SEP.
Ainda há quem acredite que tais mentes possam receber a alcunha de “corneteiras”, simplesmente por manifestarem-se pessimistas frente ao destino do time alviverde. Afinal, dos seis primeiros pontos acumulamos um mísero ponto. Coisa de quem perdeu a sorte, não é mesmo, leitores?
Após duas rodadas disputadas, meus “sábios mestres” prognosticaram que não faremos parte do G8 – graças a Deus estaremos fora do fatídico Z4 –.
Perguntei quais os candidatos ao título e eles responderam CAM, CRF, dois rivais da capital – a crise financeira não lhes afetará a campanha, pois o equilíbrio pauta suas jornadas –, o tricolor carioca e o colorado gaúcho – embora as constantes desavenças internas, que mais ajudam do que prejudicam –, mais o rubro-negro paranaense e o Fortaleza – estes últimos, apesar das derrotas alcançadas apresentam alto grau reativo.
Perfeito, não é mesmo? E eu acreditando na força da sorte?
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.