Por Catedral de Luz
20/10/2021
Agradeço pelo recorte periódico levado às mãos deste colunista.
Tenha certeza, caro amigo, a imprensa da década de “60” assemelhou-se em gênero, número e grau – talvez vença na elegância – aos jornalistas do “Século XXI”.
Impressionante como a chegada do “Divino” foi analisada de maneira pessimista pelo jornalista não identificado na matéria – assopraram em meu ouvido que foi “Milton Peruzzi”.
Porém, nada se iguala ao tom utilizado de forma capciosa, ao aludir que o futuro craque alviverde chegara para encher os bolsos de quem o contratara.
Ao final, “Ademir” regeu a “I” e a “II” “Academia”, conquistou títulos, entrou para a história palestrina e ainda de sobra deixou o jornalista apócrifo feliz. Afinal, Peruzzi era palmeirense
Seja ele ou outro, na verdade, o fato deixa clara a intransigência de quem forma opiniões.
Quem nasceu primeiro, o ovo ou ela, amigo “Ezequiel”? O jornalista mal-intencionado ou o personagem interpretado pelo corneteiro que toca o som ensurdecedor, ora alimentado pelo néctar da fama?
Que não fiquem dúvidas, Mestre. Pois o ególatra dos teclados ou o narciso contido no corneteiro dependem um do outro e nada mais.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.