Por Catedral de Luz
16/06/2021
Sempre serei grato a todos os jogadores que honraram o manto sagrado esmeraldino.
Sendo assim, alguns comentários se fazem necessários, quando assistimos ex-atletas alviverdes criticando atitudes da “Torcida Uniformizada”.
Claro, amigos, o nome em voga tem endereço. Estamos a falar de “Edílson”, típico caso de quem preferiu cuspir no prato que tanta mistura ofereceu.
Apesar deste colunista tecer crítica a “Edílson” nas linhas acima, alega o nosso personagem que foi vítima de suposto preconceito, ao ver seu rosto coberto por uma máscara da “Mancha”, torcida uniformizada, em pôster exibido no “Allianz”, sábado próximo passado.
Edílson, nada é por acaso. Como diz a sabedoria popular, para casos análogos a esse, “quem bate, esquece, mas quem apanha…”.
Após anos vitoriosos envergando a camisa palestrina, “Edílson” jurou amor à concorrência. Crime? Não! Escolha! O que veio a posteriori é que polemizou – final do “Estadual de 1999”, o embarque nas piadas que excessivamente provocavam a torcida alviverde e outras atitudes até menos decepcionantes dignificaram a ira contraída ao “ex-capeta de Palestra Itália” –.
Para quem diz que tanto glorificou nosso manto sagrado – quanto a isso não levanto polêmicas –, “Edílson” deveria voltar os olhos para si e fazer um “mea culpa – dizem que fez (e já é um início)” –.
Principalmente ex-atletas tem o costume mórbido de escolher uma camisa ao final de carreira e defendê-la imprensa afora. Perfeitamente normal, se os mesmos não embarcassem em provocações desnecessárias, inclusive a times que os próprios defenderam.
A “Mancha” é um exemplo genuíno do que há de mais passional em termos de torcida. Todavia, eu embarco nessa “vibe” e estou ao lado dela.
A escolha pelo divórcio é direito. Entretanto, não permite que o divorciado frequente a casa daquela – torcida – que deixou de ser importante.
Como diria “Belchior”, “o passado é uma roupa que não nos serve mais”.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.