Por Catedral de Luz
14/06/2021
“Vinte e oito” anos atrás comemorávamos o Estadual que nos livraria de uma fila de “dezessete” temporadas. Não poderia ser diferente. Afinal, um título conquistado em “Derby” está acima de quaisquer questionamentos.
Porém, para mim em específico, a temporada de 1997 não traria a mesma felicidade, justamente na mesma data, 12/06. Infelizmente, meu pai viria a óbito.
Todavia, quem falou que nossa vida é perfeita ou justa? Ao contrário, nós procuramos tais valores de forma obstinada e nem sempre alcançamos esses objetivos.
Mesmo assim e contrariando os obstáculos, meu pai lapidou meu caráter e colaborou com o homem que me tornei.
Entre os quesitos morais deixados, o respeito às opiniões alheias é uma das mais marcantes. Entretanto, a recíproca não é verdadeira.
Eu fui contemplado horas atrás com uma mensagem que procurei absorver e seguir adiante, onde um de meus leitores pedia que eu me calasse, conforme o título que dá nome ao texto publicado.
Caro amigo e crítico contumaz, algo nos identifica. A “S.E.P.” tira-nos do prumo. Alegria e tristeza se alternam e provam que somos apenas seres viciados na sensibilidade da vida pagã.
Entretanto, o direito do outro começa quando termina o nosso. A vida seria chata se tivéssemos a certeza da verdade embaixo do braço.
Feitos os esclarecimentos e sabendo que o ano ainda não fechou… quarta-feira tem rodada e o “Palestra” entra em campo.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.