Por Catedral de Luz
21/12/2020

(Foto: Reprodução)

Pelos erros insistentemente cometidos pela “Imprensa Oficial”, o torcedor comum tomou a palavra e cavou espaço nas redes sociais.

Hoje, “A” e “B” citados acima coexistem e se não vivem um matrimônio perfeito, em virtude da desconfiança recíproca, se suportam em armistício.

Embora a trégua praticada no papel, a Imprensa aprendeu a torcer e distorcer os fatos dentro do universo de seus interesses. Graças a Deus, entre aqueles que formam opiniões, não existem apenas aqueles que operam a verdade, pois informar rompe com os paradigmas e vai além do gol anotado pelo clube de cada um.

Bastou uma derrota pontual e o horizonte alviverde tornou-se alvo das mais conspiratórias articulações e apelo ao bom senso jornalístico para que o corporativismo não cale este colunista com seu menosprezo.

Não vou citar nomes porque seria dar voz a cardeais do tipo “Richelieu”, e eles respiram fora dos aparelhos somente quando o insucesso permite que o senso comum seja modulado.

Exemplo de profunda honestidade e competência dentro da “Imprensa Oficial”, em contraponto ao deserto jornalístico, “Paulo Massini” previu este momento com a humildade de quem conhece o baralho futebolístico. Para aqueles que se interessarem, peço a gentileza de consultarem a live da “Armada Palestrina” de “30/11/20”.

Com as palavras levadas a termo, “Massini” dissertou que um dia perderíamos, pois é um trabalho de pouco mais de dois meses e o tempo reservado aos treinos táticos é econômico, se comparado com o ideal. Assim sendo seria imprescindível o apoio concedido pelos membros da “Mídia Palestrina”, no interesse de se consolidar um trabalho rico e revolucionário para o primitivo futebol brasileiro.

Duro é admitir o desentendimento das palavras do palmeirense “Massini”. Há entre os nossos pares aqueles que pecam pelo imediatismo e ao menor sinal de dificuldades passar a enxergar “pelo em ovo”.

Insuflados pela mídia corrosiva, agora membros das inúmeras redes sociais, alguns amigos distorceram as claras e objetivas palavras citadas por “Abel”, técnico da “S.E.P.”

No entendimento da “Imprensa Oficial”, agora travestida de “twitteiros” e abençoada por alguns menos afortunados, “Abel Ferreira” citou o elenco como “reduzido”. Erro absurdo de como interpretar aquilo que nunca foi mencionado. Ao contrário, o “reduzido” citado é fruto das inúmeras contusões acometidas ao time de um técnico que primou até aqui seu trabalho através do “deixar de lado as reclamações”.

Mas as diferenças entre o que penso e o que pensam outras mentes nunca vai acabar. Porém, eu acredito que o respeito mútuo prevaleça e não extrapole os limites intelectuais.

Todavia, a despeito do democrático direito de externar nossos pontos de vista, eu deixo aqui uma pergunta que o vento soprará nos ouvidos interessados: “Afinal, por que neste país é mister criticar o trabalho alheio de todos aqueles que começam a brilhar, como se isto fosse digno de guilhotina?”

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.