Por Catedral de Luz
11/11/2020

(Foto: Reprodução)

Momento decisivo. Certamente um entre tantos outros que nos esperam.

Pesar pelos imprevistos. Entretanto, aquilo que não penaliza-me, liberta-me.

Eu observo o ilustre português vindo da não menos importante “Atenas” e percebo-lhe com uma calma incomum para quem comanda uma ogiva nuclear.

– Para que reclamar? – diria o “Gajo”. É a chance dada pelos deuses do futebol para que ele consiga conquistar o respeito da torcida alviverde.

Não existe improviso, caros leitores, pois aquilo que é treinado, no jogo é repetido.

Eu ouço alguém repetir a palavra mágica: – Foco! Ele cresce na área técnica. “Abel” levanta o punho lusitano cerrado e grita: – Adiante! Meu Deus não será avante? O meu, o teu, o nosso… Palestra?

Bola na área, levantamento perfeito, em curva, onde aquele que cabeceia sonhou com tal chance por inúmeras rodadas.

Acho que vou comemorar: – É … a imagem é congelada. Lapso de tempo, diz a ciência. Livre arbítrio, diz a justiça divina.

O resultado final contido neste instante dependerá somente da confiança incorporada em cada atleta alviverde que tenha previsto que a má fase não é infinita.

Ela passa… Passou…. Grite gol!

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.