Por Catedral de Luz
14/10/2020
Ilustre leitores, as “lives” da “Mídia Palestrina” surpreendem a cada dia, tamanha a qualidade proposta por cada uma delas.
No início desta semana participei de uma live única, ao lado de “Chantre” e “Dionísio”, mentores do projeto da “Armada” e do colunista Rafael – BolaVip –, onde o jornalista “Paulo Massini” apresentou-se como convidado especial e suas experiências aferidas entre Alemanha e Inglaterra, por intermédio do viés futebolístico foram dissecadas.
Pelo menos a cada quinze minutos percebíamos quanto o futebol brasileiro está defasado em seus conceitos, fora e dentro das quatro linhas.
Pretensões à parte, todos os canais de nossa mídia deveriam debater tal aspecto, porque a “S.E.P.” faz parte deste nicho e muito do que criticamos tem resposta neste “modus operandi”. Ponto para pioneiros da estirpe dos “cavaleiros da Armada”.
A “S.E.P.” erra no conceito de fazer futebol. Escolhe um perfil de técnico e contrata o inverso da proposta inicial. Loucura? Possivelmente.
Infelizmente, as viagens no tempo pertencem ao imaginário e sonhar com “1996” é fruto da mais absoluta insanidade somada ao passionalismo imponderável.
Duvida de mim? Melhor atentar-se para o jogo e verificar que o conceito competitivo, aquilo que chamamos provocativamente de sistema tático nunca saiu do protótipo.
Seria um pecado proporcional à heresia das cornetas dizer que os jogadores não correm. Aferições dos jogos disputados contabilizam números inimagináveis. Afinal, eles percorrem mais as quatro linhas do que o time adversário. Todavia, parece-nos o oposto. Por que? Nossos atletas, pasmem vocês, correm errado.
Correr errado, no caos do futebol – porque conflito de interesses –, mais cedo ou mais tarde é derrota certa.
Deixemos de lado conceitos retrógrados empanados por saudosismos reacionários.
Hoje, o futebol é ciência e como tal alimenta-se de dados que provam quando um chute, passe ou lançamento é bem executado. Porém, não para por aí. Ele bebe na fonte dos desenhos táticos e transforma ideias em vitórias.
Ou seja, há ordem no caos.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.